
Na minha opinião, isso é o que menos importa durante toda a trama.
O filme é rico em detalhes, os figurinos, a maquiagem, o cabelo, as cenas de patinação não deixam nada a desejar, quase não se percebe a dublê. Lembrando que Margot Robbin recebeu treinamento intensivo de patinação artística e exibe graça e elegância em vários momentos que ela mesmo filmou.
Em alguns trechos até esqueci que Margot Robbin não era a verdadeira Tonya!
Spoilers deixarei lá pro final, ok?
I, Tonya, estreou nos EUA em Dezembro e não tem data exata para exibição aqui no Brasil. A previsão é 2a semana de Fevereiro.
Falei mais sobre o tema aqui.

O filme foi indicado ao Golden Globes em 3 categorias e Alison Jenney ficou com a premiação de melhor atriz coadjuvante.
É provável que "I, Tonya" ainda renda um Oscar!
O que todos sabemos, o que a mídia sempre noticiou, foi que Nancy foi acertada no joelho por um homem com um bastão, quando saía de um treino para as Olimpíadas. A intenção era quebrar a perna da patinadora para que ela não participasse da competição e Tonya levasse o título.
AGORA OS SPOILERS:
Durante toda a trama, é clara que a vida de Tonya foi marcada por abusos. Desde sua infância, com uma mãe completamente perturbada e posteriormente ao lado do companheiro, com que passou a vida entre idas e vindas, tapas, beijos e tiros. Tonya, casou-se para fugir da vida sofrida ao lado da mãe, que nunca lhe deu amor, carinho e atenção, e foi viver ao lado do único homem que um dia a achou bonita.
A carreira da ex-atleta, como sabemos, sempre foi marcada pela sua falta de postura. Ela nunca seguiu os padrões. Sempre foi mais forte, mais estranha, com gosto musical duvidoso e estilo totalmente avesso ao glamour que a patinação artística sempre teve.
Isso fica claro por um bom período, onde ela sempre é julgada artisticamente como sendo muito fraca.
Nada disso a impediu de ser a primeira atleta americana a finalizar um triple axel em competição. Na minha opinião, sempre foi o axel mais bonito de todos - a posição aérea dela é incrivelmente torta, mas ela finaliza com perfeição. Coragem, ela tinha!
No filme, a intenção do ex-marido de Tonya, era enviar cartas com ameaças a Nancy, pra que ela desistisse de competir, por medo de ser assediada, sequestrada, etc, porém o segurança de Tonya, melhor amigo de seu ex-marido Jeff, pessoa visivelmente desequilibrada psicologicamente, era "mandar ver" e fazer o serviço completo, por achar que somente cartas ameaçadoras não bastariam para "tirar Nancy da jogada". Aliás, Nancy Kerrigan, é pouco mencionada no filme.
Me emocionei muitas vezes durante o filme, pois se há um fundo de verdade nessa história toda, eu diria que hoje, eu sinto sim, muita dó de Tonya Harding. O filme fala muito sobre culpa. A vida dela, retratada nesta película, nos dá ideia de até onde o ser humano, que não recebeu educação, não teve parâmetros em sua formação de caráter e que supostamente passou por tantos abusos, pode se transformar.
Nancy Kerrigan foi vítima de pessoas gananciosas, problemáticas, sem noção alguma do que é bom senso e muito menos do que significa espírito esportivo. Tanto ela quanto Tonya, tiveram seus sonhos interrompidos.
Porém, Tonya Harding, também foi vítima e pagou da pior maneira possível! Foi impedida de fazer a única coisa que sabia, que era patinar. Triste, muito triste.
A cena do seu julgamento, é de cortar o coração.
É uma pena! Tonya Harding tinha tudo pra ser uma grande campeã no esporte, mas por falta de direcionamento, tomou o caminho errado e pagou o preço.
Imperdível!!!!!!!!
Se você não aguenta esperar até Fevereiro, me escreva que te passo o link do filme em off.
Aaaaaah! Eu quero o link, por favor!
ResponderExcluirme manda um email, que eu te retorno patinandoecantando@gmail.com
ExcluirGente esses pais violentos teriam que ser punidos, assim como a mãe Tá existem muitas aí ainda , uma moça com tantos talentos, mas mal amada em todos os sentidos ..
ResponderExcluirTalento ela realmente sempre teve de sobra. Uma pena não ter psicológico
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